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Imagine a seguinte situação: você está voltando do trabalho, para em um semáforo e, de repente, o carro de trás não consegue frear a tempo. O resultado é aquele bate-encosta que amassa seu para-choque e quebra o farol.
O susto passa, você verifica se todos estão bem e logo alguém comenta: “Calma, isso aí o seguro resolve — é só abrir o sinistro”. Mas afinal, o que é um sinistro de trânsito? Por que muitas pessoas usam a palavra “acidente” como sinônimo?
E, mais importante, como agir para evitar dores de cabeça financeiras e burocráticas? Neste guia vamos juntos:
Ao final, você terá clareza sobre o tema e links úteis para proteger tanto o bolso quanto o veículo.
A palavra sinistro vem do latim sinister (à esquerda), que ao longo dos séculos ganhou o sentido de algo desfavorável. No mercado de seguros, o termo foi incorporado às apólices para designar qualquer evento repentino, externo e involuntário que cause prejuízo ao bem segurado.
Ou seja, se o automóvel está protegido por uma apólice e sofre dano, roubo ou perda total, estamos diante de um sinistro — seja ele pequeno ou gigante.
Na conversa do dia a dia, entretanto, poucas pessoas usam “sinistro” fora desse contexto.
Por isso, quando algo acontece na rua, acabamos ouvindo frases como “sofri um acidente”, “bati o carro” ou “roubaram meu veículo”. Mas a seguradora pedirá que você “abra um aviso de sinistro”, porque é assim que a lei e os contratos descrevem o processo de indenização.
A Superintendência de Seguros Privados (Susep) define sinistro como:
“Ocorrência do risco coberto, durante o período de vigência do contrato, capaz de gerar obrigação de pagamento, reparo ou reposição por parte da seguradora.”
Em termos práticos, basta que três condições sejam atendidas:
Exemplo prático: Uma pessoa tem um hatch 2021 segurado pela cobertura Compreensiva. Numa madrugada de chuva, uma árvore cai sobre o capô, amassando o motor e o para-brisa.
O laudo do Corpo de Bombeiros indica perda parcial estimada em R$ 18 000. Se aciona a seguradora, paga-se a franquia de R$ 2 500 e o restante é reembolsado no reparo autorizado. Tecnicamente, essa pessoa sofreu um sinistro por dano da natureza.
Portanto, todo sinistro nasce de um acidente, mas nem todo acidente se torna sinistro. Se você bate o carro levemente, prefere arcar com R$ 800 de funilaria e não quer pagar a franquia de R$ 2 500, continua sendo acidente — mas não houve sinistro comunicado.
É o evento previsto em contrato de seguro (colisão, roubo, incêndio etc.) que acarreta pagamento ou reparo pela seguradora.
Acidente é o fato em si; sinistro é quando esse fato vira processo formal na seguradora, gerando indenização.
Os principais são: colisão, roubo/furto, danos da natureza, incêndio, explosão e terceiros (danos a outros veículos ou pedestres).
Sinistro veicular é qualquer ocorrência que cause dano ao veículo segurado e acione direito à indenização.
Outra dúvida comum: “O que acontece se eu não pagar a franquia?” — Sem o pagamento, o reparo não é autorizado, salvo se a indenização for integral, caso em que franquia não se aplica.
Situação | Custo médio sem seguro* | Custo com seguro (prêmio + franquia)** |
Colisão leve (capô + para-choque) | R$ 6 500 | R$ 1 800 (franquia) |
Roubo de veículo 2020 popular | R$ 48 000 (valor de mercado) | R$ 5 000 (prêmio anual) |
Motor fundido por alagamento | R$ 12 000 | R$ 1 500 (franquia + prêmio rateado) |
*Cotações de oficinas independentes em capitais brasileiras (2025).
**Considerado prêmio anual de R$ 5 000 para carro avaliado em R$ 60 000.
Mesmo na hipótese de um único sinistro em três anos, o seguro tende a sair mais barato que arcar com reparo ou reposição por conta própria — especialmente quando falamos de perda total ou roubo.
Embora seguro seja essencial, reduzir a probabilidade de sinistro faz toda diferença. Pneus calibrados, freios revisados e sistema elétrico confiável diminuem as chances de colisão ou panes em vias perigosas.
Uma bateria descarregada no meio de uma tempestade, por exemplo, pode deixar você parado em área de alagamento. Se a água atingir o motor, o prejuízo entra como sinistro de danos naturais; porém, a franquia e o tempo sem carro poderiam ter sido evitados com manutenção preventiva.
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Com esses cuidados, você roda tranquilo sabendo que, se um sinistro acontecer, estará preparado para agir de forma rápida, segura e econômica.
Pronto! Agora você sabe exatamente quando um acidente vira sinistro, como proceder e por que manter o carro (e a bateria) sempre em dia. Até o próximo post no Blog Moura!
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