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Refinanciamento de veículo: quando vale a pena?

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Refinanciamento de veículo: quando vale a pena?

Escrito por: Baterias Moura

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Sabe aquela hora que você precisa de um dinheiro extra para, quitar uma dívida ou investir em um projeto? Se você tem um carro quitado (ou quase), ele pode ser a chave para o crédito que você precisa! Estamos falando do refinanciamento de veículo, uma modalidade de crédito que tem se popularizado muito no Brasil.

O refinanciamento de veículos, também conhecido no mercado como empréstimo com garantia de veículo ou leaseback, é exatamente o que o nome sugere: você usa o seu carro como garantia para conseguir um empréstimo com condições mais vantajosas.

Neste conteúdo, vamos mergulhar no tema, explicando como funciona o refinanciamento de veículos na prática, quais são os custos reais, quando essa jogada vale a pena para a sua vida financeira e quais cuidados você precisa ter para não perder o seu patrimônio. Aproveite!

Como funciona o refinanciamento de veículos?

A principal atração do refinanciamento é que, por ter o seu carro como garantia, o risco para o banco ou financeira é menor. Isso se traduz diretamente em taxas de juros mais baixas e prazos de pagamento mais longos para você.

Mas como essa operação é estruturada? O processo é bem didático e segue um passo a passo claro que consiste em:

  • Avaliação do veículo: tudo começa com a avaliação do seu carro. A instituição financeira verifica o valor de mercado (usando a tabela FIPE como referência) e as condições gerais do veículo, além de ano, modelo e estado de conservação. Geralmente, o valor do empréstimo liberado fica entre 50% e 90% do valor de mercado do carro;
  • Análise de crédito e perfil: a instituição avalia seu perfil financeiro, sua capacidade de pagamento e seu score de crédito. Ter um bom score é crucial para conseguir as melhores taxas;
  • Proposta e contrato: após a análise, a empresa apresenta a proposta final (valor do empréstimo, taxa de juros, prazo e valor das parcelas). Se você aceitar, assina o contrato e a autorização para a alienação fiduciária.
  • Alienação fiduciária: a alienação fiduciária transfere a posse indireta do veículo para a instituição financeira. Isso significa que, embora você continue usando o carro (posse direta), o bem só volta a ser 100% seu após a quitação total do empréstimo. O termo é formalizado no Certificado de Registro do Veículo (CRV).
  • Liberação do crédito: depois que a alienação é registrada no Detran (Departamento de Trânsito) e toda a documentação está validada, o valor do empréstimo é depositado na sua conta.

E se meu carro precisar de manutenção?

Lembre-se: o carro é a sua garantia. Manter o veículo em bom estado é crucial. Assim, ter elementos de qualidade, especialmente a bateria, garante que seu carro esteja sempre pronto para rodar. 

Falhas na manutenção podem depreciar o valor do bem e, no pior cenário, comprometer sua capacidade de cumprir compromissos diários.

Quais os prazos, custos e taxas envolvidas?

Os custos de um refinanciamento são baixos se comparados a outras linhas de crédito, mas não são nulos. É fundamental entender o que compõe o valor final da sua parcela.

A operação envolve principalmente a taxa de juros, que é o percentual cobrado pela instituição sobre o valor emprestado. No refinanciamento de veículos, essas taxas costumam ser as mais baixas do mercado, ficando geralmente abaixo de 2% ao mês. 

Além disso, há o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) —  um imposto federal obrigatório diluído nas parcelas —, e as taxas administrativas e de registro, que incluem avaliação do bem e custos de registro da alienação no Detran.

Em relação ao prazo, o refinanciamento permite um pagamento bem longo, variando de 12 a 60 meses, podendo se estender em algumas raras ocasiões.

A importância do CET (Custo Efetivo Total)

O CET (Custo Efetivo Total) é a informação que você realmente precisa analisar para saber quanto fica um refinanciamento de veículo. Isso por que ele engloba tudo: a taxa de juros, o IOF, todas as tarifas e encargos, e até mesmo seguros obrigatórios. Em outras palavras, o CET representa o custo real do seu empréstimo.

Se uma instituição oferece juros de 1,5% ao mês, mas com um CET de 2,2% ao mês (devido às altas taxas administrativas), e outra oferece juros de 1,8% ao mês, mas com um CET de 1,9% ao mês, a segunda opção é a mais barata. 

Lembre-se: sempre exija a planilha do CET ao analisar qualquer proposta!

Pode refinanciar um veículo não quitado?

Pessoa entregando uma chave de caro para outra. Ao fundo, um carro de cor escura.

O refinanciamento de veículo pode ser uma boa estratégia para regularizar sua situação financeira.

Sim, é totalmente possível refinanciar um veículo que você ainda está pagando (ou seja, que já está alienado fiduciariamente a um banco).

A operação é chamada de Portabilidade de Crédito com Refinanciamento ou, “Troca de Garantia”, e funciona assim: 

  • Você encontra a nova instituição (Banco B) que oferece juros menores;
  • O Banco B calcula o saldo devedor que falta para quitar o financiamento antigo (Banco A) e quita a dívida diretamente;
  • O veículo é liberado do Banco A e a alienação fiduciária é registrada em nome do Banco B;
  • Por fim, o valor que sobra da nova proposta de empréstimo (o principal) é liberado para você usar como quiser. 

Essa é uma excelente estratégia para quem busca refinanciar veículo não quitado e trocar uma dívida cara por uma mais barata (portabilidade de crédito).

Vantagens e desvantagens de refinanciar seu carro

O refinanciamento de veículo é uma ferramenta de crédito poderosa justamente por ter o seu patrimônio como garantia, mas como toda operação financeira, ela tem seus prós e contras que merecem ser analisados com muita atenção.

O principal benefício são as baixas taxas de juros. Como o risco de inadimplência para a instituição é baixo, as taxas podem ser significativamente menores (às vezes, menos da metade) que as de um empréstimo pessoal sem garantia ou cheque especial. 

Além disso, como o carro serve de garantia, as instituições tendem a liberar altos valores (até 90% do valor FIPE) e oferecem prazos longos de pagamento, o que diminui o valor da parcela mensal. A flexibilidade é outro ponto-chave: você pode usar o dinheiro para qualquer finalidade, seja para quitação de outras dívidas ou para investimento.

Principais desvantagens

Por outro lado, a maior desvantagem é o risco de perda do bem. Apesar do risco baixo, em caso de inadimplência, a instituição financeira pode iniciar o processo de busca e apreensão do veículo, que foi dado em garantia. 

O processo é um pouco mais burocrático, exigindo avaliação, registro da alienação fiduciária no Detran e mais papelada. Por fim, há restrições ao veículo: seu carro precisa atender a critérios rigorosos de idade e deve estar em boas condições de manutenção (aqui, a manutenção preventiva é essencial).

Pra ficar mais fácil de entender, resumimos os benefícios e malefícios na tabela a seguir:

Vantagens Desvantagens
Juros baixos por ter garantia. Risco de perda do bem em caso de inadimplência.
Altos valores de empréstimo (até 90% da FIPE). Processo burocrático (avaliação, registro no Detran, alienação).
Prazos longos de pagamento (até 60 meses ou mais). Restrições ao veículo (idade, modelo, condição).
Flexibilidade no uso do dinheiro.
Uso normal do carro durante o pagamento.

Quando o refinanciamento realmente vale a pena?

A decisão de refinanciar o carro deve ser estratégica, sendo ideal em situações onde o dinheiro obtido é usado para melhorar a sua saúde financeira ou para aproveitar uma grande oportunidade, sempre com juros menores.

Alguns cenários no qual o refinanciamento é uma excelente jogada são:

  • Quitar dívidas caras: se você tem dívidas com juros muito altos, como as de cartão de crédito rotativo (que podem passar de 10% ao mês) ou cheque especial, usar o refinanciamento para quitar essas dívidas é uma excelente forma de organização financeira;
  • Emergências ou oportunidades: em casos de emergências médicas ou para investir em uma oportunidade de negócio com retorno garantido;
  • Melhorar o score e o perfil do consumidor: ao usar o refinanciamento para quitar outras dívidas e manter os pagamentos em dia da nova parcela, você demonstra responsabilidade e pode rapidamente elevar o seu score de crédito.

É crucial entender que não vale a pena refinanciar o carro para custear viagens de lazer, compras supérfluas ou outros gastos que não tragam um retorno financeiro ou uma quitação de dívida de valor maior. O risco de perder o carro pode ser muito alto.

Como comparar propostas e qual o melhor banco?

Não existe um melhor banco para refinanciar um veículo, já que o “melhor” é sempre aquele que oferece o menor custo total para o seu perfil.

Por isso, o ideal é que você compare as propostas. Para isso

  • Exija a planilha do CET (por lei, a instituição financeira é obrigada a fornecer esta informação);
  • Compare o CET de 3 a 5 bancos ou financeiras diferentes;
  • Use simuladores online para ter uma ideia do valor liberado e do impacto nas parcelas, antes de formalizar qualquer pedido.

Acima de tudo, faça um planejamento de orçamento rigoroso. Antes de assinar o contrato, tenha certeza de que a nova parcela caberá com folga no seu orçamento mensal. Evite comprometer mais de 30% da sua renda com dívidas, garantindo sua saúde financeira.

O refinanciamento de veículo é, sim, uma ferramenta financeira útil para quem precisa de liquidez e pode oferecer uma garantia de valor. Ele permite trocar dívidas caras por dívidas baratas, proporcionando um alívio imediato no seu orçamento e abrindo caminho para uma melhor organização financeira.

Contudo, ele exige planejamento, análise minuciosa do CET e total consciência do risco. A chave do sucesso é usar o dinheiro para um propósito estratégico e garantir que o valor das parcelas não comprometa sua saúde financeira, permitindo que você mantenha seu patrimônio e sua tranquilidade.

E por falar em manter seu patrimônio funcionando… Não deixe que a manutenção básica te pegue de surpresa! O carro é sua garantia e precisa estar sempre em ordem. Se precisar de uma bateria nova, conte com a agilidade do Moura Fácil.

Com ele, você tem sua bateria entregue e instalada em até 50 minutos, onde você estiver.

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